quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vida Espitirual x Vida Material

Vida Espitirual x Vida Material

Como viver bem de acordo com nossa programação espiritual num mundo dominado pela matéria?

Antes de qualquer coisa importa salientar que segundo a codificação, o mundo material é uma cópia imperfeita do mundo dos espíritos. Nós na matéria tentamos reproduzir de maneira imperfeita, as impressões trazidas do mundo astral.
Somos “convidados” a encarnar neste mundo imbuídos de nos melhorar moral e intelectualmente, contribuindo de maneira positiva para o bem estar das pessoas que nos cercam. Dentre estas pessoas, existirão alguns desafetos do passado dos quais a convivência tratará cedo ou tarde de apaziguar as diferenças e eliminar qualquer entrave entre ambos.
Quando falamos sobre melhora moral, estamos tratando de: paciência, caridade, humildade, maturidade, resignação, fé, amor. Somos impelidos a uma encarnação para experimentarmos diversas situações onde seremos compelidos a demonstrar o quanto evoluímos nestes aspectos e o quanto ainda temos que trilhar para a ascensão nesta questão. Vivemos num mundo de graves desvios morais, desta forma, somos “testados” a todo o momento para darmos testemunho de nossa evolução.
Pelo lado intelectual, as escolas do mundo e a ciência deram importante impulso para que os encarnados se desenvolvam de maneira rápida e objetiva. A evolução intelectual, em minha opinião, tem sido mais bem desenvolvida em virtude de seu rápido retorno, que já aparece neste mundo: conforto material, status social e político, grande exposição, alívio dos anseios do ego.
Uma questão importante é o direcionamento que o Homem dá para seu avanço intelectual. Acredito haver pouca relação entre evolução moral e intelectual. Deste modo, somos capazes da imoralidade de construirmos bombas, realizar guerras, deixar milhões de pessoas passarem fome, mas os mesmos homens realizam façanhas intelectuais tais como: o avião, a teoria da relatividade, a alta produtividade na agricultura, ou o alto desenvolvimento das comunicações.
Nosso planeta entrou numa roda de supervalorização dos materialistas onde os mais importantes são os que acumulam grandes riquezas materiais em detrimento das riquezas morais. Grandes homens são os ricos, ou as celebridades que se encontram em festas menos dignas, ou os políticos que distribuem favores somente aos seus. Ignoramos aqueles que muito evoluem moralmente, muitas vezes em silêncio e de forma humilde.
Outra reflexão se faz importante. Os maiores homens da humanidade foram aqueles que se dedicaram a moral! Dentre eles: Buda, Gandhi, Nelson Mandela, Tereza de Calcutá, Confúcio, Zoroastro, Sócrates, Martin Luther King, Chico Xavier, Irmã Dulce e o maior de todos Jesus. Todos estes espíritos se dedicaram a desenvolver sua moral neste mundo contribuindo para a evolução de si e das pessoas a sua volta. Nenhum dele abdicou da evolução intelectual, todos foram a sua maneira estudiosos do mundo. Fizeram de sua passagem na Terra importantes exemplos a serem seguidos pelo resto da humanidade, muitas vezes sem esta preocupação, mas assim o foram. Em oposição, temos os milhões de espíritos que aqui encarnam e descobrem um mundo de futilidades onde mergulham em suas quinquilharias, vivem de acordo com seus sentidos e passam a vida buscando adquirir coisas sem sentido (Roupas, carros luxuosos, casas de praia, celulares, viagens, etc.). Quando não conseguem, entram em depressão, ficam irritadiços, tristes, pois não enxergam mais do que este “mundinho material”. Esta ligação com a matéria ao contrário de nos melhorar, na verdade atiçam sentimentos de inveja, vergonha, medo, timidez, provocando uma série de mazelas no mundo, além de contribuir para o acúmulo de nossos débitos futuros.
Concluindo, devemos antes de tudo observar nossos anseios mais íntimos e buscar dentro de nós mesmos o real significado de nossas vidas. Tomar consciência de que somos seres imortais buscando vagarosamente a perfeição neste mundo imperfeito e altamente materializado. Este mundo é maravilhoso em diversos aspectos, porém devemos ter mais atenção aos aspectos morais para que não nos tornemos escravos de nossos sentidos aprisionados a vulgaridade do mundo cotidiano. Para evoluirmos de verdade temos que dar as mãos a razão e a emoção, a matéria e a moral para que tenhamos uma vida produtiva e que realmente valha a pena. Atento ao lado moral e seguindo o cotidiano do mundo material, não haverá erro e sairemos deste mundo melhor do que entramos.

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