terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fim de Ano, há fim de ano?

Chegamos ao fim de 2010 e, como sempre, surge aquela expectativa para o próximo ano. O que fizemos de bom? Mau? O que deu certo ou errado? No que pioramos e no que podemos melhorar? Blá blá blá ... O homem é um animal inteligente. Verificou padrões na natureza que se repetem e deu nomes a eles. Um destes ele chamou de tempo: verificou os movimentos de rotação e translação da Terra, viu diferenças climáticas que se repetiam com alguma regularidade, viu o vai e vem do sol e da lua e assim chamou de tempo. Porém, nosso tempo interno parece soar de maneira diferente. Temos ímpetos de realizações que nos chamam independente da "data". Decisões precisam ser tomadas imediatamente sem prévio alarme. Rupturas e mudanças ocorrem muitas vezes de maneira imperceptível e desta forma nosso tempo interno flui de maneira linear e inequívoca. Nosso tempo é o agora, o instante. Não há outro tempo possível. A época é boa para termos esperança, mas as ações precisam ser tomadas agora, neste momento, pois outro não há.  Mas para não perder a força do hábito, FELIZ 2011.

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